Funcionamento do computador

Basicamente, a arquitetura do computador é composta por cinco componentes: processador, memória RAM, disco rígido, dispositivos de entrada e saída e softwares.

Como já dito em nosso artigo sobre o processador, este pequeno gigante é considerado o cérebro do computador, e sua principal função é processar todos os dados que entram ou que são solicitados pelo usuário através do sistema operacional.

Apesar de seu excepcional trabalho, o processador não trabalha sozinho, ele precisa de outros componentes de apoio, são eles: a memória principal, memória de massa, dispositivos de entrada e saída e por fim, os softwares que serão executados.

A memória principal ou memória RAM, é responsável por armazenar todos os dados que estão sendo manipulados.O processador envia para a memória principal estes dados que serão manipulados para que a mesma armazene, sendo assim, ela funciona como um mesa de trabalho, porém, a memória principal é volátil, ou seja, precisa de impulsos elétricos para armazenar dados, sendo assim,
quando estes impulsos elétricos são interrompidos, toda informação é apagada, explicando de uma forma mais clara, quando desligamos o computador, todos os dados que estavam nela são apagados automaticamente, por isso surgem as memórias de massa, que por sinal, não são voláteis, isto é, não precisam de impulsos elétricos para que as informações fiquem armazenadas.

É importante ressaltar que quanto maior a capacidade de armazenamento da memória RAM, mais softwares poderão ser executados e mais dados poderão ser armazenados pelo processador.

Caso a memória RAM chegasse ao seu ponto máximo de armazenamento, ou seja, quando todo seu espaço é preenchido, o processador utiliza uma tecnologia chamada de "memória virtual" no qual uma parte do disco rígido é simulada como uma memória RAM para o processador possa armazenar mais dados ou executar algum programa, contudo, a execução do mesmo será muito lenta, porque o disco rígido é uma memória muito lenta.

Se a memória RAM não fosse volátil, não precisaríamos de utilizar o disco rígido, visto que, a memória RAM responde as solicitações do processador em uma velocidade alta, enquanto o disco rígido é uma memória bem lenta.

Pelo motivo da memória RAM ser volátil, ou seja, serve apenas para rascunho, surge a memória de massa, pois as vezes queremos armazenar alguma informação de forma permanente.

São exemplos de memória de massa, o disco rígido, CD, DVD, DB, pendrive, SSD, Memória Flash, etc.

Os componentes não exercem funções sozinhos, eles precisam receber instruções, que por vez é dada pelo usuário. Quando o usuário solicita algo, o sistema operacional interpreta esta solicitação que enviada para os componentes de forma codificada (em binário).

Acontece que para o usuário enviar instruções para o sistema operacional, se faz necessário o uso dos dispositivos de entrada e saída (dispositivos E/S ou dispositivos I/O), estes são os olhos, ouvidos e boca do processador.

As placas que são adicionadas ou qualquer outro periférico, para funcionarem precisam de seus drivers que são softwares que ensinam o sistema operacional como os mesmos trabalham, o próprio Windows já possui uma biblioteca de drivers, sendo assim, todos os periféricos que foram lançados anteriormente à aquela versão do sistema operacional, não precisará instalar o driver, pois o mesmo já estará na biblioteca do sistema, porém, os que foram lançadas posteriormente à aquela versão será requerido a instalação do driver do mesmo, caso contrário, o periférico não vai trabalhar de forma adequada, outros nem funcionarão, como a placa de som off-board.

Vale ressaltar que existem drivers específicos para cada sistema operacional.

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Primeiros termos técnicos.

(Por Welinton Junior Dias)