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1 de março de 2018

Dados e Informação, qual a diferença?


dados, informacao, conhecimento, qual a diferenca

É comum ouvirmos a seguinte frase quando estamos em um curso da área de T.I. acerca de processamento de dados: "no computador existe a entrada, processamento e saída", até aqui tudo bem, porém, vem o erro: "entra dados, processa-se dados e sai dados". É trivial ouvirmos esta última parte até mesmo por parte de alguns instrutores/professores.
Em sistema de informação, é necessário que estes dois conceitos (dados e informação) estejam muito bem definidos, é de grande importância saber a diferença entre um e outro. Então, qual a diferença entre dados e informação?
Antes de começar a explicar a diferença entre um e outro, é importante salientar que, ambos os conceitos, são fundamentais para a construção do conhecimento, visto que, um conhecimento nada mais é que, o resultado de dados que foram analisados e se tornaram uma informação, ou seja, são etapas que precedem o conhecimento. Vamos citar alguns exemplos após a definição dos conceitos para que você possa assimilar melhor.

1. Dados

Os dados representam um conjunto/sequencia de fatos que ainda não foram analisados, ou seja, são puramente simples observações sobre o ambiente (organização, seja privada, governamental, filantrópica, etc).
Para se tornar uma informação, eles precisam ser analisados, relacionados ou interpretados e organizados de uma forma compreensível e contextualizados, isto é, com um sentido ou significado.

Exemplo 1:

dados, informacao, conhecimento, qual a diferenca
Exemplo 2:

"Laranja"

Exemplo 3:

"23", "ClipaTec", "produção", "19:30"

Agora me diga, você entendeu alguma coisa? Obviamente que não, estes três exemplos, apresentam dados, mas não sabemos o que significa, pois, ainda não foram analisados e contextualizados, ou seja, estão totalmente sem sentido algum. Veremos adiante o entendimento destes dados.

2. Informação

A informação nada mais é que, a apresentação organizada e arranjada dos dados de forma útil e compreensível,isto é, com significado. Com isso, podemos obter previsões de atividades e resultados futuros de uma organização, o que chamamos de conhecimento, a partir disso, o administrador pode tomar decisões.
Agora, vamos processar os três exemplos citados no tópico "Dados" acima:

Exemplo 1:

dados, informacao, conhecimento, qual a diferenca
Opa, agora todos aqueles dados fazem algum sentido, certo? Isso é possível porque, os dados agora estão organizados e estão apresentados a nós de maneira compreensível. Mediante isso, temos o conhecimento de que se trata de informações referentes a uma determinada pessoa.

Exemplo 2:

"A camiseta que o Welinton estava usando era de cor laranja."

Legal, quando tínhamos apenas o dado "laranja", poderíamos até arriscar em deduzir o que seria, alguém poderia dizer que se referia a fruta, outro poderia dizer que se referia a cor, quem está certo? Não daria para criar uma afirmativa, pois, o conhecimento só será obtido através do processamento deste dado. Entra aqui, a questão da abstração, que rasamento falando, é a capacidade de analisar e coletar informações do mundo real, o dado é o menor nível de abstração, enquanto a informação é um nível maior de abstração, sendo assim, chegamos ao verdadeiro sentido deste dado, que no caso, estava se referindo a "cor" e não a "fruta".

Exemplo 3:

"No dia 23, de agosto, haverá uma reunião com todos os integrantes da equipe ClipaTec Informática, as 19:30, onde será tratado o assunto referente a produção de conteúdo no blog."

Top né? Os dados que foram apresentados no tópico anterior, estão destacados em negrito, repare que, anteriormente não faziam o menor sentido, agora, já é possível termos um entendimento do que se trata.
Os exemplos citados, são bem simples, mas tenho convicção que você conseguiu compreender completamente a diferença entre esses dois conceitos.
Agora, a frase de Goldratt (1985) faz sentido: "Existem dados, mas faltam informações.", correto? É importante que estes dois conceitos estejam bem claros na sua mente.
Mediante a tudo isso, começou a surgir, a necessidade da segurança da informação (que é um assunto que pretendo falar em outro artigo), pois, dentro de uma organização, a informação é muito valiosa.

3. Conclusão

Podemos concluir então, dizendo que, os dados não possuem significado relevante, não levam a nenhuma compreensão a princípio, mas a partir do processamento, ou seja, da análise e organização, gera uma informação contextualizada, que nos leva a uma compreensão melhor, e partir disso, obtemos um conhecimento.
Agora vou deixar vocês com muito desejo, mas a imagem abaixo vai facilitar ainda mais sua compreensão:

dados, informacao, conhecimento, qual a diferenca

Corrigindo então, a frase dita no início do artigo, o correto é: entra dados, processa-se dados e sai informação. Se você leu este artigo até o final, nunca mais você pode errar isso.
A pirâmide abaixo, resume muito bem tudo isso que falamos neste artigo:

dados, informacao, conhecimento, qual a diferenca


Bom, espero que você tenha tido um ótimo aproveitamento, caso ainda tenha dúvida, deixe seu comentário, um grande abraço até o próximo.
(Por Welinton J. Dias)

23 de janeiro de 2018

Cadastro Delphi POO + MVC + DAO - DAO Pattern

design patterns padrao de projeto DAO

Aoooo meu povo e minha pova 😀, clipatequeiros do core, do coração 💓. Eu sei que muitos de vocês devem estar nos odiando por ter paralisado esta série maravilhosa. Sim, entendemos você perfeitamente, é realmente frustante estar acompanhando uma série e derrepente ela para ao meio. Mas, aproveitando o ensejo, já fica aqui o nosso conselho a você que deseja ser um programador excelente: nunca dependa de ninguém. É claro que nesta vida sempre aprendemos uns com os outros, mas não podemos ficar na dependência de ninguém, justamente para não criarmos frustrações futuras. Tudo o que fazemos aqui é compartilhar informações e experiências e assim o fazemos com muito carinho e alegria, da maneira mais simples possível. Nosso principal lema é fazer com que a programação não tenha esta aparência de uma besta de sete cabeças, um mostro, mas que tenha uma aparência tranquila, onde qualquer pessoa poderia aprender facilmente. Mas chega de blá blá blá, e vamos ao que interessa.

No artigo de hoje, falaremos um pouco, de maneira bem resumida, sobre o design patterns (padrão de projeto) DAO, que é muito utilizado em conjunto com o padrão de projeto MVC. Se você lembra do nosso segundo artigo desta série, nós apresentamos a você um pouco das características de cada camada do padrão MVC, se não lembra, fica tranquilo, dê uma pausa aqui, e acesse aqui o artigo.
Lá, vimos que a camada Model é responsável pela persistência dos dados, além de conter todas a classes com suas definições, regras de negócio que compõe o software.
O padrão DAO (Data Access Object), surgiu com a necessidade de separar a regra de negócio da persistência dos dados, que até então, era responsabilidade da camada Model, ou seja, agora a Model fica apenas com as regras de negócio e a persistência dos dados será gerenciada pelo padrão DAO. Temos agora dois padrões trabalhando em conjunto. Isso é perfeito, porque isolamos toda implementação referente a persistência de dados nesta "quarta camada", assim teremos um código mais limpo na Model e a lógica fica mais separada. Isso ajuda muito em futuras manutenções.
Vale ressaltar que muitos padrões de projetos funcionam perfeitamente em conjunto com outros. Um outro padrão que poderia ser aplicado em conjunto com o MVC e DAO, é o padrão Singleton por exemplo, que tem por objetivo garantir uma única instância na aplicação de uma determinada classe, muito aplicado a classe de conexão com banco de dados. Mas isso é um assunto para outro artigo.

Em suma, o padrão DAO vai fornecer todas as operações de CRUD e pesquisas, que por sua vez são gerenciadas por ele. Este padrão pode ser aplicado em aplicações que não utiliza MVC também, é importante lembrar disso, porém, usando-o em conjunto com o MVC, fica show. 
Bom galera, vamos parando por aqui, como dito anteriormente, foi apenas uma explicação bem resumida sobre o padrão DAO. Tudo isso vai ser melhor assimilado na prática, fiquem tranquilos, vamos criar um projeto exemplo juntos no decorrer desta série para aplicarmos na prática tudo o que estamos aprendendo nessa introdução teórica. No próximo artigo desta série, já iremos colocar a mão na massa, começando a implementar a camada Model. Até lá, um grande abraço.

Este artigo faz parte da série: Cadastro Delphi POO + MVC + DAO;

(Por ClipaTec Informática)

3 de junho de 2013

Projeto, interpretação e produto

Olá galera, salve, salve!
Hoje nós vamos falar sobre três fatores que estão fortemente ligados ao desenvolvimento de software ou sistema (Desktop ou Web).
Não é a intensão ir muito a fundo sobre esses fatores, apenas vamos analisar uma imagem que é vista por todos estudantes da área de desenvolvimento de sistemas.
Muito bem, já começamos dizendo que, a análise é o principal fator durante o processo de desenvolvimento. Por que?
Uma análise mal feita, digamos assim, acarreta uma série de problemas e imprevistos durante o desenvolvimento.
A equipe de desenvolvimento se perde, muitos detalhes importantes ficam para trás, recursos e funcionalidades implementadas que fogem da solução que se propõe, enfim, muitas coisas desagradáveis para a empresa.
Por isso, uma análise, deve ser muito bem feita, para que o resultado final seja realmente aquilo que o cliente pediu.
Então observe a imagem abaixo:

analise sistema
Clique na imagem para ampliar o tamanho



















No primeiro quadro, o cliente explica o que ele precisa. É normal nessa etapa, o cliente não deixar muito claro o que quer, por isso, o analista deve extrair o máximo de informação e detalhes que puder. Percebe-se que o cliente explica, e dá a entender que quer um balanço com três tábuas.
Como um bom líder de projeto, ele já deveria enxergar esse erro, pois, não é normal um balanço com três tábuas.
Muito bem, no segundo quadro, observamos que o líder do projeto entendeu a explicação do cliente como sendo um balanço em frente ao tronco de uma árvore, ou seja, seria impossível balançar.
Para resolver esse erro, observamos que no terceiro quadro o analista corta o tronco ao meio e coloca duas estacas ao lado para segurar a parte de cima da árvore que está separada, sendo assim, já era mais possível balançar, e mesmo assim, não ficou tão legal a ideia.
No quarto quadro, o programador implementa, amarrando o balanço na árvore, só que no tronco, tornando a tarefa de balançar impossível, e pra piorar, arrastando no chão.
No quinto quadro, o consultor descreve o produto como se fosse o melhor existente no mercado, colocando qualidades e característica que nem possui, apenas para deixar o cliente na expectativa de algo perfeito e que resolveria o seu problema.
No sexto quadro, percebe-se que a documentação nem existe, muitas empresas não documentam nada sobre o projeto, o que pode ser um grande problema no futuro.
No sétimo quadro, as funcionalidades não foram todas implementadas, ou seja, o projeto não estava completo, "redondinho". É um outro grande problema, muitas vezes devido ao erro na estipulação no prazo de entrega, para não atrasar, acaba entregando o produto incompleto para o cliente.
No oitavo quadro, vemos que o ciente foi cobrado bem caro, levando em conta o quinto quadro, ou seja, o cliente paga um produto super, quando na verdade o produto não atinge 50% daquilo que deveria.
No penúltimo quadro, notamos que a manutenção do sistema quase inexiste, e no último quadro, o que o cliente realmente queria era um balanço simples feito com pneu.
Concluímos com isso que, um erro lá no início de tudo, perdura durante todo o processo de desenvolvimento, o cliente não soube explicar de forma clara o que gostaria, o analista não colheu todos os dados necessários, a projeção saiu errado, a implementação mais ainda, sem documentação, faltando recursos, manutenção complicada, e o pior, não era o que o cliente queria.
Isso é um grande problema para uma empresa de desenvolvimento, esses erros devem ser eliminados desde o início, para que tudo ocorra da melhor maneira possível, e o principal, o produto agradar o cliente.
Então, cremos que deixamos claro para todos a importância da análise no processo de desenvolvimento, pretendemos falar mais a fundo sobre esses assuntos, e este foi mais um artigo da nossa equipe pra você que está entrando ou faz parte desse mundo, reflita, e organize-se, desta forma, o desenvolvimento fica muito mais gostoso!
Abraço galera, e até o próximo!

(Por ClipaTec Informática)

12 de junho de 2012

Crise do Software

crise software
Olá pessoal, beleza?
Talvez você ainda não ouviu falar, mas no final dos anos 60 houve a "Crise do Software", mas que "loucura" é essa?
Nunca foi tão fácil trabalhar com o desenvolvimento de software, principalmente comerciais.
A crescente demanda por softwares, torna o desenvolvimento de software em algo contínuo.
A crise do software foi um termo que surgiu nos anos 70, quando a engenharia de software era praticamente inexistente. O termo expressava as dificuldades do desenvolvimento de software devido ao rápido crescimento da demanda por softwares,  a complexidade dos problemas a serem resolvidos e a inexistência de técnicas de desenvolvimento.
Quando o desenvolvimento de softwares começou a utilizar os princípios das linguagens estruturadas e modulares as empresas de softwares começaram a falhar

22 de fevereiro de 2011

Modelo Espiral

Antes de explicar o modelo espiral, é necessário saber o que é um modelo de processo.
O que é na verdade um modelo de processo?
Explicando de uma forma simples, é uma técnica utilizada para desenvolver um sistema.
Existem vários modelos, cada um com sua forma diferente de trabalhar, cada um com suas etapas buscando uma finalidade: a construção de um software com alta qualidade, desempenho e funcionalidade, são paradigmas do desenvolvimento de software.
Tudo isso ocorre pelo motivo da evolução presente no desenvolvimento de sistemas computacionais.
Qualquer método utilizado para desenvolver um software, na verdade estará executando um ciclo de vida de desenvolvimento, que nada mais é, um roteiro de trabalho.

Um processo de software é verificar que caminhos, que passos dever decorrer para produzir um software de alta qualidade, que atenda as necessidades do cliente e extinto de erros.

21 de fevereiro de 2011

Etnografia

Hoje vamos falar sobre o conceito de etnografia dentro da engenharia de software.
Vamos ver o conceito de etnografia de acordo com a antropologia e fazer um paralelo com o conceito de etnografia dentro da engenharia de software, isto é, fazer uma analogia deste conceito. De acordo com o conceito de etnografia para a antropologia, a palavra se deriva do grego e significa descrever um povo, ou seja, quando os antropólogos desejam estudar uma cultura de uma determinada região, eles vão até a região e permanecem nela por algum tempo para estudar os comportamentos, as atitudes, a rotina, a alimentação, os utensílios, a ética, a tradição, a crença, em fim, tudo que é importante, relevante e interessante sobre os povos que habitam aquela região.
Este mesmo conceito é utilizado na engenharia de software, ou seja, para desenvolver um sistema para uma determinada empresa, é necessário conhecer a forma que a mesma trabalha, como ocorre todo fluxo de dados e funcionamento da empresa.

28 de janeiro de 2011

Fluxograma

O que é o Fluxograma?
Explicando de uma forma clara, o fluxograma é um tipo de diagrama representado graficamente e de forma padronizada para mostrar os passos lógicos de um algoritmo. Por ser uma forma padrão de representar, qualquer programador entenderá com facilidade qualquer algoritmo que esteja representado por um fluxograma.
Observe abaixo alguns símbolos utilizados em fluxogramas e seu uso: