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22 de fevereiro de 2011

Modelo Espiral

Antes de explicar o modelo espiral, é necessário saber o que é um modelo de processo.
O que é na verdade um modelo de processo?
Explicando de uma forma simples, é uma técnica utilizada para desenvolver um sistema.
Existem vários modelos, cada um com sua forma diferente de trabalhar, cada um com suas etapas buscando uma finalidade: a construção de um software com alta qualidade, desempenho e funcionalidade, são paradigmas do desenvolvimento de software.
Tudo isso ocorre pelo motivo da evolução presente no desenvolvimento de sistemas computacionais.
Qualquer método utilizado para desenvolver um software, na verdade estará executando um ciclo de vida de desenvolvimento, que nada mais é, um roteiro de trabalho.

Um processo de software é verificar que caminhos, que passos dever decorrer para produzir um software de alta qualidade, que atenda as necessidades do cliente e extinto de erros.
Não existe um modelo de processo perfeito, ele terá que se adequar ao problema, e os modelos de processos são interativos e evolutivos, evolutivos porque a cada versão vai se aperfeiçoando e interativos porque há uma comunicação com o cliente.
Qualquer que seja o modelo empregado, compreende três grandes fases: requisitos, projeto/desenvolvimento e implantação/manutenção.

Basicamente em todos os modelos de processos possuem estas atividades em comum:A especificação do software que define qual o objetivo do software, uma análise de requisitos;O projeto e implementação do software no qual o software é desenvolvido;A validação do software, para verificar o produto se é um produto de qualidade e sem erros;E por fim a evolução do software, no qual várias funcionalidades serão implementedas de acordo com as necessidades qur surgirem.
O modelo espiral é um modelo de processo utilizado para desenvolver um software.

É importante saber que um software passa por constantes versões até chegar em sua versão final, isso mantém o engenheiro mais próximo do usuário (a idéia da evolutiva), uma série de versões (protótipos) são desenvolvidas e a cada versão novas funcionalidade são implementadas, tornando o software mais completo e funcional, ou seja, cada versão sofre uma evolução.
A evolução e a interação são pontos fortemente ligados ao modelo espiral.
O modelo espiral une a prototipagem (interação) e o modelo cascata, com isso, no modelo espiral, o software é desenvolvido numa série de versões evolucionárias e interativas.
No esperial, começa pelo ponto zero, é dividido em 4 quadrantes que a cada interação vão estar se completando.
No primeiro quadrante, é determinado os objetivos, alternativas e restrições do software, o segundo quadrante avalia, identifica e resolve riscos que o sistema poderia apresentar, no terceiro quadrante ocorre o desenvolvimento da primeira versão do software, e por fim o quarto quadrante, há uma verificação que na verdade é uma interação com o usuário para ver se a versão do software está satisfazendo as necessidades requiridas para que então possa ir para a segunda versão do software, ou seja, iniciar um novo ciclo.
Vale ressaltar que o segundo quadrante - análise de riscos - é o novo elemento apresentado pelo modelo espiral.
Um dos problemas é que neste modelo não há fases fixas pré-definidas, e exige competência e experiência na avaliação de riscos para obter sucesso, ou seja, para ver se aquela versão está pronta para ser entregue ao cliente.
Porém, possui como vantagem o ato de ser incremental, ou seja, a cada versão, novas funcionalidades poderão ser adicionadas, há uma evolução entre um protótipo e o outro, tornando o software mais completo, com alta qualidade e livre de erros, vale ressaltar que, a cada interação, os protótipos são ajustados de acordo com os objetivos, com isso, surge um outro problema, a cada protótipo o usuário tem que concordar para continuar, e nem sempre o cliente entende que o protótipo não é o produto final.
Observem a imagem abaixo que mostra o desenvolvimento de um software, utilizando o modelo espiral como ciclo de vida:


(Por ClipaTec Informática)

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